LIBERTOS, MAS NÃO LIVRES: A EXCLUSÃO SOCIAL DOS EX-ESCRAVIZADOS NO BRASIL PÓS-ABOLIÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.18312/connectionline.v33i33.2908Resumo
Este artigo analisa o complexo e muitas vezes negligenciado processo de inserção social dos ex-escravizados no Brasil após a abolição da escravidão em 1888. Apesar do fim formal do regime escravista por meio da Lei Áurea, não foram implementadas políticas públicas que garantissem a inclusão econômica, educacional ou social da população libertada. A pesquisa aborda aspectos como a exclusão do sistema educacional, a marginalização urbana racializada, a resistência e influência da cultura afro-brasileira, o surgimento dos movimentos sociais negros e o desenvolvimento gradual de políticas reparatórias ao longo dos séculos XX e XXI. A análise revela que o período pós-abolição foi marcado pelo abandono estatal e pela consolidação do racismo estrutural, fatores que moldaram desigualdades sociais persistentes. Ao compreender essas dinâmicas históricas, o artigo contribui para o debate sobre justiça racial e a luta contínua por igualdade na sociedade brasileira.
Palavras-chave: Brasil pós-abolição; Desigualdade racial; Resistência negra; Política pública; Racismo estrutural; História afro-brasileira.
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