PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA NEOPLASIA MALIGNA DA MAMA ENTRE 2018 A 2022 EM CUIABÁ E VÁRZEA GRANDE
Resumo
O câncer de mama é a segunda neoplasia mais comum do mundo. Apesar da patologia ocorrer em mulheres e homens, é rara nesta população, representando apenas 1% dos casos.(1) Embora 95% dos casos sejam potencialmente curáveis quando descobertos precocemente, essa patologia ainda é a principal causa de morte por câncer em mulheres.(2,3) Diante do cenário prevalente dessa neoplasia, é necessária a conscientização a respeito dos sinais e sintomas associados aos quadros iniciais da doença. Dentre eles, pode-se destacar a apresentação de um nódulo endurecido, fixo e geralmente indolor na mama; alteração do formato do mamilo; saída espontânea de líquido de um dos mamilos; pele avermelhada, retraída ou com aspecto de ―casca de laranja"; pequenos nódulos na axila ou pescoço. A identificação na fase inicial é importante para o diagnóstico precoce, otimização do tratamento e redução da mortalidade.(1) Apesar das manifestações supracitadas serem fator relevante para a procura de atendimento médico, existem mulheres que não apresentam quaisquer alterações em sua fase inicial. Por conseguinte, instituiu-se o rastreamento de câncer de mama no Sistema Único de Saúde, estratégia preconizada dentro do Programa de Detecção Precoce do Câncer de Mama. Dentro dos componentes tem-se o exame clínico das mamas, realizado em consultas médicas anuais em mulheres com 40 anos
Palavras-chave: Neoplasia Maligna da Mama; Epidemiologia; Carcinoma in situ da mama.